Empresário e Comendador Gilson Rosa agredido em Marataízes recebe alta hospitalar

Empresário e Comendador Gilson Rosa agredido em Marataízes recebe alta hospitalar

O incidente ocorreu por conta de um carro de som alto na orla

Após dias de internação em decorrência de um episódio de violência que chocou a comunidade, o empresário Gilson Lourenço Rosa, de 67 anos, finalmente recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira (26). O morador de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, estava internado desde o último domingo (22), quando foi brutalmente agredido em uma praia de Marataízes ao pedir que um motorista reduzisse o volume do som do carro.

Mesmo com fraturas e hematomas pelo corpo, Gilson revelou em suas redes sociais que perdoa o agressor. “Certamente ele não tinha consciência do que estava fazendo”, escreveu.

O episódio aconteceu na Praia da Areia Preta, conhecida por sua movimentação intensa durante o verão. Gilson relatou que pediu educadamente ao motorista para diminuir o som automotivo, que estava extremamente alto. Em resposta, recebeu um soco violento na costela.

“Eu só me lembro de levar o soco e depois acordei no hospital todo machucado. Ele deveria, pelo menos, ter respeitado os meus 67 anos”, desabafou.

A agressão resultou em três fraturas no ombro, costelas quebradas, hematomas nos braços e abdômen, além de um trauma na cabeça. Gilson foi socorrido por amigos e levado a um hospital em Itapemirim antes de ser transferido para uma unidade particular em Cachoeiro de Itapemirim, onde recebeu os cuidados necessários.

Em sua publicação, o empresário demonstrou resiliência e fé ao compartilhar sua recuperação. “Como Deus é maravilhoso, recebi alta”, escreveu. Ele destacou que o perdão é essencial, mesmo diante de tamanha violência.

Falta de registro policial

Apesar da gravidade do caso, a agressão não foi registrada pela Polícia Militar no momento do ocorrido. Segundo a Polícia Civil, crimes de lesão corporal dependem de manifestação da vítima para que sejam investigados. A corporação orientou Gilson a registrar a ocorrência em uma delegacia física ou pela Delegacia Online.