“Mesmo após pandemia, hábito de higienizar as mãos continua sendo fundamental para a saúde”, relembra infectologista
Durante a pandemia da Covid-19 lavar as mãos com frequência tornou-se uma das importantes medidas de prevenção contra a doença. Mas, passada a pandemia, esse hábito simples continua sendo fundamental para o controle não só dos vírus, como de outros microrganismos causadores de doenças.
Em função do Dia Mundial da Higienização das Mãos, celebrado no dia 5 de maio, a infectologista Ana Carolina D’Ettorres, da Unimed Vitória, alerta para que essa prática não seja esquecida ou subestimada no cotidiano das pessoas.
“A higienização das mãos é uma das principais estratégias para se evitar infecções, dentro e fora dos hospitais. Higienizando a mão de forma correta, as pessoas conseguem reduzir em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e infecções
Ainda segundo a infectologista, a prevenção é possível porque, ao higienizar as mãos, diminui-se o risco de levar germes que existem no ambiente para dentro do organismo através das mãos ao colocá-las na boca, no nariz e nos olhos, por exemplo.
É indicado lavar as mãos sempre que a pessoa tossir; espirrar; tocar em dinheiro; tocar em superfícies em espaços públicos, como corrimão, maçaneta e transporte coletivo; utilizar o banheiro, limpar o nariz e cumprimentar outras pessoas.
Tanto a água e sabão quanto álcool em gel são eficazes para a higienização das mãos, lembrando que em casos em que a mão esteja visivelmente suja, é necessário que se utilize água e sabão para a lavagem, já que a presença de sujeira visível diminui a eficácia do álcool em gel”, indica Ana Carolina D’Ettorres.