Navio da Petrobras no Espírito Santo tem torre mais alta que o Convento da Penha
Plataforma será instalada em águas profundas no campo de Jubarte, no Litoral Sul do Espírito Santo, com previsão de produzir 100 mil barris de petróleo por dia
Já chegou ao Brasil o navio-plataforma Maria Quitéria, destinado ao campo de Jubarte, no complexo do Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos. É uma unidade do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo), equipada com tecnologias para redução de emissões, incluindo o ciclo combinado na geração de energia – que permite maior eficiência operacional combinada à redução em cerca de 24% de emissões operacionais de gases de efeito estufa.
Alinhado à estratégia de descarbonização da companhia, o FPSO Maria Quitéria está programado para entrar em operação até o final deste ano, adiantando assim o cronograma presente no Planejamento Estrategico 24-28, que era de entrada em operação em 2025. A unidade terá capacidade de produzir até 100 mil barris por dia (bpd) de petróleo, além de processar até 5 milhões de m3 de gás/dia e injetar por volta de 330 mil bdp de água, interligada a oito poços produtores e oito injetores.
Com 156 metros de altura até o flare – o equivalente à altura do Convento da Penha em Vitória (ES) – e 333 metros de comprimento, a plataforma será instalada em lâmina d´água de 1.385 metros – comparável a duas vezes a altura do Morro do Moxuara, situado na capital capixaba. Além disso, terá capacidade de geração de 100 MW de energia, suficiente para abastecer uma cidade de 230 mil habitantes.
Impulso ao futuro de baixo carbono
O FPSO Maria Quitéria comprova o DNA inovador Petrobras no Espírito Santo, onde a companhia instalou seu primeiro Centro de Operações Integradas de E&P e são implantados pilotos como uso de realidade mista para suporte à operação (Ativo 360º) e o primeiro laboratório de impressão 3D para suporte à operação na companhia.
“De olho no futuro, o projeto do FPSO Maria Quitéria marca a entrada em operação de uma tecnologia que será um divisor de águas na estratégia de descarbonização da companhia, a utilização do gás natural na geração elétrica interna em ciclo combinado, com potencial de reduzir até 24% das emissões”, afirmou a Diretora de Exploração e Produção, Sylvia Anjos.
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