Anchieta: município faz alerta sobre cuidados contra dengue, zika e chuikungunya

Anchieta: município faz alerta sobre cuidados contra dengue, zika e chuikungunya

Choveu muito nos últimos meses e o calor faz parte da estação que estamos vivenciando, o verão. E o mosquito da dengue aproveita os locais que armazenam água para depositar seus ovos e proliferar. Calor e água parada combina com mosquito!

Por isso, as pessoas devem ficar atentas, não só aos cuidados de prevenção à Covid-19 e a gripe, mas também aos relacionados à dengue, zika e chuikungunya, que têm casos registrados no Estado e são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, no primeiro quadrimestre deste ano há o risco de uma epidemia das três doenças no Estado, considerando que estas acontecem em ciclos de três a cinco anos.

“Todas as medidas já conhecidas como a remoção de água parada e de vigilância das arboviroses precisam ser adotadas por todos. Além disso, é preciso observar os quadros de febre, manchas pelo corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos necessitam estar no leque de opções diagnósticas de todos os profissionais de saúde e da suspeita da própria população”, explicou o secretário.

Segundo o chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, Roberto Laperriere, as arboviroses são periódicas. “Elas recirculam e a população estando suscetível pode levar a novas epidemias. Isso apenas intensificará as ações já realizadas pelos municípios”, contou.

E devido ao risco, torna-se essencial que a população reforce as medidas preventivas contra o Aedes aegypti e fique atenta aos sintomas. Desta forma, é preciso que todos os moradores façam a limpeza e o monitoramento de suas residências, a fim de evitar água parada. Os agentes de endemia de Anchieta continuam realizando seus trabalhos, mas precisam da colaboração de todos.

Como prevenir

Para combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, é preciso que todos estejam atentos e empenhados na eliminação dos focos do vetor. A fêmea do inseto deposita seus ovos em recipientes com água parada e limpa. Ao entrar em contato com o líquido, os ovos eclodem, se transformam em larvas, pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto) e, após dois dias, o mosquito está formado. Os criadouros do mosquito encontram-se em 70% nas residências. Por isso, é de extrema importância que toda população limpe corretamente os quintais, vire as garrafas vazias de cabeça para baixo, lave bem as bordas das vasilhas de água e comida dos animais, além de garantir a limpeza e lacre correto das caixas d’água.

 Vigilância Ambiental: (28) 3536-3885

 Algumas dicas:

– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;

– Tirar água dos pratos de plantas;

– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;

– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;

– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;

– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

 

 

 

Reprodução: PMA