Brasil registra primeiro caso de poliomielite após 33 anos
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde no início da semana, a cobertura vacinal está abaixo do esperado em todo o território nacional. Atualmente, apenas pouco mais de 52% das crianças entre dois e seis meses receberam as doses do imunizante. A meta preconizada é de 95%.
Nesta quinta-feira (06), a secretaria de Estado da Saúde do Pará informou que investiga a circulação do vírus da poliomielite no estado, após ter sido detectada a presença do pólio vírus nas fezes de um menino de três anos. A criança mora em uma cidade localizada no nordeste do estado.
Ainda de acordo com a secretaria, o Ministério da Saúde já foi notificado. A suspeita é de que o vírus encontrado seja o patógeno atenuado presente nas vacinas contra a paralisia infantil VOP (vacina oral poliomielite).
Os sintomas no menino começaram no último dia 21 de agosto. Ele apresentou febre, dores musculares, mialgia e um quadro de paralisia flácida aguda, o que é um dos sintomas mais característicos da doença.
Após alguns dias, perdeu a força nos membros inferiores e foi levado para uma Unidade Básica de Saúde. Segundo apuração do R7m a Sespa está prestando assistência ao paciente. A criança se recupera em casa.
Vacinação contra a paralisia infantil é prorrogada até 31 de outubro no ES
A campanha de vacinação contra a paralisia infantil foi prorrogada até o próximo dia 31 de outubro no Espírito Santo. O objetivo é imunizar as crianças menores de cinco anos contra a Poliomielite.
De acordo com a secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a prorrogação da vacinação tem pretende ampliar da cobertura vacinal. Os números preocupam: até o dia 30 de setembro deste ano, o Estado alcançou 54%. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%.
A pólio, é uma doença grave. Infecto-contagiosa é causada por um vírus que vive no intestino chamado Póliovírus. A doença pode ser transmitida por meio de alimentos e água contaminados ou pelo contato com a pessoa infectada.
Pouco mais de 104 mil crianças menores de cinco anos ainda não receberam a dose contra a paralisia infantil em todo o território capixaba.
*Com informações do R7
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