Eleições 2022: a corrida ao Senado

Eleições 2022: a corrida ao Senado

Em uma articulação que passa pessoalmente pelo governador Renato Casagrande (PSB), o PT ganhou força para emplacar o 1º suplente de Rose de Freitas (MDB) na chapa da senadora em busca da reeleição. Se confirmada essa aliança, o PT desistirá de lançar candidatura própria ao Senado no Espírito Santo para apoiar a reeleição de Rose. Em contrapartida, a senadora apoiará a candidatura de Lula (PT) na disputa pela Presidência. Nesta semana, Rose deu sinais públicos ostensivos de que pretende mesmo fazer isso.

Presidido por Rose no Espírito Santo, o MDB ainda não ingressou oficialmente na coligação de Casagrande ao governo, mas trata-se de uma questão de tempo. A condição para isso é o apoio do governador a Rose na disputa pelo Senado. Nos bastidores, esse acordo já está pactuado há algum tempo. Rose é a pré-candidata de Casagrande ao Senado.

Por sua vez, o PT desistiu de lançar o senador Fabiano Contarato ao Palácio Anchieta. Por decisão do Diretório Estadual, seguindo orientação nacional, o partido selou aliança com o PSB no Espírito Santo e já faz parte da coligação de Casagrande na eleição ao governo do Estado.

A princípio, além de renunciar à candidatura própria ao governo, o PT ficou sem o pleiteado espaço na chapa majoritária de Casagrande: não terá nem o candidato a vice-governador nem o candidato a senador apoiado pelo governador. Indicar o 1º suplente de Rose na chapa da situação pode ser uma compensação, um prêmio de consolo para o partido de Lula.

Alguns nomes já são cotados no mercado político, Célia Tavares, Reinaldo Centudocatte e Roberto Carlos já aparecem como favoritos. Célia foi candidata a senadora em 2018, candidata a prefeita de Cariacica nas eleições de 2020 e tem entrada no setor educacional. Reinaldo é ex-reitor da UFES, com bastante entrada na universidade e Ifes’s. Roberto Carlos é ex-deputado e ex-vereador, sua base eleitoral é a Serra, o maior colégio eleitoral do estado.

 

Fonte: ES 360