Eleições 2022: Erick Musso se alia a Rigoni, após desistir da disputa ao governo

Eleições 2022: Erick Musso se alia a Rigoni, após desistir da disputa ao governo

O deputado estadual Erick Musso (Republicanos) não será mais candidato ao governo nas eleições deste ano. Ele vai disputar a vaga ao Senado, com o apoio do deputado federal Felipe Rigoni (União Brasil) que na quarta-feira (27) também desistiu de ser candidato a governador, optando por concorrer à reeleição. Esse é o cenário que corre no mercado político na quinta-feira (28), horas antes da coletiva de imprensa, marcada para as 18h30m.

O comunicado distribuído à imprensa afirma que “eles vão falar sobre o posicionamento de ambos no processo eleitoral”. Nos bastidores, o alinhamento de Erick e Rigoni, desde a semana passada comentado entre lideranças e analistas, só foi possível depois que o ex-prefeito de Colatina, Sergio Meneguelli (Republicanos), desistiu de concorrer ao Senado para dar apoio a Erick. A aliança deixa de fora o apoio a candidatos ao governo, que serão tratados mais pra frente.

Essa coligação só foi possível depois de Meneguelli desistir do Senado e também não aceitar concorrer à Câmara a Federal. Ele irá disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa e, com esse posicionamento, considerando o seu potencial de votos, empurra a chapa de estadual do partido, com chances de eleger de quatro a cinco representantes na Assembleia Legislativa.

A entrada do presidente da Assembleia Legislativa na disputa ao Senado afeta a pré-candidatura do ex-senador Magno Malta (PL), que tenta retornar ao cargo. Ambos são atuantes junto ao público evangélico mais conservador e ligado o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A desistência de Erick reforça seu favorecimento junto à Convenção das Assembleias de Deus no Estado e Outros (Cadeeso), um dos maiores redutos eleitorais do Estado, mexendo em redutos de Magno Malta. Por pertencer a uma igreja dessa instituição, Erick sai fortalecido e deixa os pastores livres par articular apoio s candidatos ao governo.

 

Fonte: Século Diário