Eleições 2022: uma corrida para ser suplente de Rose de Freitas

Eleições 2022: uma corrida para ser suplente de Rose de Freitas

Após seis mandatos de deputada federal, Rose de Freitas (MDB) elegeu-se ao Senado pelo Espírito Santo em 2014. E agora quer ser reconduzida ao cargo. Se conseguir, vai ter mais oito anos de trabalho em Brasília pela frente.

E ela tem 73 anos de idade. Pode-se supor que, em dado momento, a parlamentar licencie-se do mandato, como fez em 2019, para cuidar da saúde, ou justamente agora, quando saiu do plenário para se dedicar à pré-campanha eleitoral.

Quem fica no lugar dela, nessas ocasiões, é o primeiro suplente, hoje o empresário Luiz Pastore, que é de São Paulo e foi também suplente do ex-senador Gerson Camata.

A pessoa que emplacar no lugar de suplente, se a senadora for reeleita, certamente vai exercer por algum tempo o cargo.

E, enquanto não é chamado para tal, pode ficar confortavelmente exercendo outra função. Mas suplente não recebe salário só por ser suplente. Isso só ocorre quando é convocado. Ele pode ser do mesmo partido do senador, ou senadora, como é o caso de Pastore, ou de um partido aliado.

O ex-prefeito de Cariacica Juninho já disse à coluna que gostaria de ser suplente de Rose. Na sexta-feira (15), afirmou que ainda não tratou do assunto com a amiga.

Questionada pela coluna, a parlamentar disse que ainda está definindo quem vai ocupar o posto. Lembrada que Juninho quer a vaga, e vendo-o bem à sua frente na hora da entrevista, Rose saiu pela tangente:

“Ele (quer) e vários outros. Isso me honra muito, Juninho é um dínamo na política”, complementou.

Pastore, o atual suplente, agora senador em exercício, é um outsider na política capixaba, não tem raízes por aqui, mas conta com prestígio no MDB.

A convite do ex-presidente Michel Temer, por exemplo, integrou a comitiva enviada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Líbano, em 2020, para ajudar o país após a explosão no porto de Beirute.

Não é incomum que suplentes sejam doadores de campanha, ainda mais agora que empresas são proibidas de fazer doações, o que está liberado para pessoas físicas.

São dois suplentes para cada candidato ao Senado. E os nomes deles aparecem nas urnas no dia da eleição.

Mas, para um suplente ter chance o candidato, ou candidata ao Senado, precisa ganhar votos, obviamente.

Os principais concorrentes de Rose são o ex-senador Magno Malta (PL) e o ex-prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli (Republicanos).

De acordo com a última pesquisa Ipec, divulgada no início de maio, os três aparecem embolados na dianteira.

 

Fonte: A Gazeta