Explorando o Encanto Natural: Cachoeira do Palito em Santa Leopoldina Revela-se um Paraíso Escondido

Explorando o Encanto Natural: Cachoeira do Palito em Santa Leopoldina Revela-se um Paraíso Escondido

Paredão de 80 metros de queda d 'água se torna um ponto excelente para a prática de rapel. "Deu Cachu" decidiu encarar o desafio e se aventurar nessa beleza natural


Sabe aqueles destinos que a gente só descobre desbravando? A Cachoeira do Palito é um desses. Localizado em Santa Leopoldina, esse monumento natural é um verdadeiro paraíso secreto dos aventureiros de plantão. Não só os trilheiros costumam percorrer o local, mas principalmente os praticantes de rapel. Claro que o “Deu Cachu”, de HZ, ia conferir de perto.

Saímos de Vitória por volta das 7h e seguimos viagem por cerca de uma hora pela BR 101. Ao chegar na entrada de Mangaraí, são mais cerca de 15 minutos até a Comunidade de Rio do Meio. É dali que começa a trilha para a cachoeira. Mas fique atento: os acessos são privados e será preciso pagar uma taxa simbólica. Uma dica é marcar com antecedência com algum grupo que costuma frequentar.

Cachoeira do Palito é um paraíso escondido em Santa Leopoldina

Cachoeira do Palito é um paraíso escondido em Santa Leopoldina. Crédito: Felipe Khoury

Como o nosso intuito era a prática do rapel, fomos recebidos pelo grupo Rapeleiros Capixabas, que há quase dez anos atua na área. Eles nos conduziram pela trilha, que durou cerca de 15 minutos, até a Cachoeira do Palito. Com 80 metros, o enorme paredão de queda d ‘água impressiona qualquer um que chega perto dessa beleza natural. Sendo um ótimo ponto para descer preso a uma corda.

“O rapel na Cachoeira do Palito é muito bom e seguro. Várias pessoas já iniciaram a atividade nesse lugar. A gente coloca todos os equipamentos de segurança na cachoeira, equipa a pessoa, dá todas as instruções para tudo ocorrer bem. Nossa equipe fica por todo o trajeto auxiliando, no início, meio e final da cachoeira”, contou o instrutor Wagner Ramos.

A descida é relativamente tranquila e feita com os pés na pedra. Não há parte em ‘negativo’ – termo utilizado quando não há contato com uma superfície. Apesar da corrente de água dificultar em alguns momentos, deixando um pouco escorregadio, o instrutor vai direcionando o melhor caminho para apoiar os pés. Ao todo, o praticante leva cerca de dez a quinze minutos para cumprir o desafio.

O final do rapel é realizado na água. O aventureiro termina a descida em um trecho relativamente raso da queda, sempre com o apoio do instrutor. Depois de retirar o equipamento, fica o convite para continuar se refrescando no local com um delicioso mergulho – o que só é possível quando a cachoeira está um pouco mais cheia.

Por não haver estrutura de quiosques ou banheiros, fica a dica para levar seu lanche, além bebidas para hidratação. E lembre-se de sempre recolher o lixo gerado por ali. Mas de uma forma geral, vale a pena conhecer esse pedaço escondido de Santa Leopoldina – seja você do time radical ou não.

 

Fonte: A Gazeta