Exposição de arte “Mínimo múltiplo” começa amanhã (18) na Casa Porto

Exposição de arte “Mínimo múltiplo” começa amanhã (18) na Casa Porto

As diferentes linguagens artísticas desenho, pintura e escultura “conversam” harmoniosamente na nova exposição da Casa Porto das Artes Plásticas, “Mínimo múltiplo comum”, dos artistas plásticos Andreia Falqueto, Sandro Novaes e José Carlos Vilar, que estreia na próxima quarta-feira (18).

A mostra, que fica em cartaz até o dia 3 de março, parte da ideia de reunir a produção de três artistas atuantes do Espírito Santo com obras plásticas que partem de linguagens distintas.

 

“O foco é trazer a público as formas expandidas dessas linguagens, já que estes artistas não se contentam em permanecer seguindo as formas tradicionais de produção, e extrapolam os paradigmas preestabelecidos abordando novas técnicas e ideias que geram visualidades e conceituação mais apropriados dentro do contexto contemporâneo de criação artística”, explica o curador, João Wesley de Souza.

Em “Mínimo múltiplo comum” o público encontrará desenhos em vinil adesivo sobre chassis de madeira, esculturas em aço carbono, ferro fundido, aço policromado e madeira e pinturas acrílicas e óleo sobre tela.

 

Durante o período de exposição estão previstas duas outras atividades, na própria Casa Porto, que compõe o evento: uma conversa com os artistas sobre as produções, no dia 9 de fevereiro, às 15 horas, e uma “Oficina de criação”, com os artistas Sandro Novaes e Andreia Falqueto, no dia 23 de fevereiro em dois horários, de 9 às 12 horas e de 14 às 17 horas.

Funcionamento

Os turistas e munícipes têm acesso à “Mínimo múltiplo comum” de segunda a sexta das 10 às 18h30 e aos sábados das 10 às 14 horas.

A Vernissage de lançamento, aberta ao público, acontece na próxima quarta-feira (18) a partir das 18h30.

Sobre os artistas

Andreia Falqueto

Capixaba, natural de Vitória, Andreia Falqueto explora o cotidiano em que se encontra por meio da pintura, fotografia, vídeo e desenho. Observando o entorno com olhar questionador ela traduz a experiência local em sua obra muitas vezes em forma de protesto ou ironia. Atualmente realiza pesquisas em pintura por meio da apropriação de fotos em mecanismos de pesquisa na web e manipulação digital de imagens, voltadas especificamente para os problemas sociais de sua cidade local, e também uma série de trabalhos que dialogam com a colagem digital, unindo pessoas e lugares que não conviveu, sempre preocupada com a paleta de cores, para que a pintura se torne uma ferramenta de comunicação para sua reflexão pessoal e visão de mundo.

José Carlos Vitar

Natural de Vila Velha, José Carlos Vilar concebe seus trabalhos sempre a partir de desenhos. O desenho gera a maquete e a partir dessa, a escultura.

Mas, e as idéias geradoras desses desenhos, de onde surgem? Vilar se inspira nas formas plásticas do seu cotidiano, do mundo a sua volta, seja uma parte de um móvel de madeira ou formas de objetos da composição urbana da cidade.

Suas próprias obras também são fontes geradoras de novas idéias “Eu estou sempre fazendo uma releitura das minhas próprias peças, pois eu acho que uma boa idéia nunca deve ser dispensada, e sim desenvolvida. Uma boa idéia não se esgota em uma única peça, pode se desdobrar em várias outras”, declara o artista.

Sandro Novaes

Sandro Novaes é natural de Vila Velha, formado em artes pela UFES e trabalha com o desenho no campo expandido, utilizando-se de materiais diversos para realizar instalações e esculturas que remetem ao meio citado. Novaes utiliza suportes que vão desde o papel, a parede, e ao espaço. Artista visual, trabalha com desenho, escultura e instalação. Em sua produção visual investiga as questões relacionadas com a compreensão do tempo, espacialidade, imaterialidade e as relações fenomenológicas nas linguagens do desenho e das instalações.

Fonte: PMV