Pets: veterinária dá dicas para que tutor receba um novo pet em casa com conforto e segurança

Pets: veterinária dá dicas para que tutor receba um novo pet em casa com conforto e segurança

A chegada de um novo pet ao lar traz muitas alegrias para a vida de seus tutores, mas é preciso se preparar para esse momento, fazer algumas mudanças na rotina e adaptar o ambiente para deixar tudo mais seguro para ele

Saúde é o princípio da vida e a alimentação dos gatos e dos cães quando filhotes será responsável pela qualidade de vida que eles terão no futuro. Pensando nisso, a Royal Canin apresenta sua campanha para Filhotes, que busca conscientizar os tutores sobre os cuidados essenciais com os pets durante seu desenvolvimento.

Confira seis dicas da médica-veterinária e coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, Letícia Tortola, de como cuidar da saúde e do bem-estar desde o início da vida dos pets.

Enxoval do pet: O que é preciso?

Para gatos:

Espaço confortável para o descanso;

Três potes de cerâmica ou alumínio para água, alimento seco e úmido (diferente dos cães, gatos preferem não misturar as texturas no mesmo recipiente);

Uma caixa e granulado sanitário;

Brinquedos próprios para gatos, como por exemplo penas, comedouros interativos, que simulam caçadas e um arranhador;

Uma caixa de transporte;

Telas de proteção nas casas ou apartamentos para garantir que o animal não tenha acesso à rua.

Para cães:

Uma cama confortável;

Dois potes de cerâmica ou alumínio, para água e alimentos;

Uma guia de pescoço ou corpo, dependendo da recomendação do seu Médico-Veterinário;

Brinquedos próprios para cães;

Uma caixa de transporte.

A profissional lembra que é muito comum que alguns hábitos do pet, referente ao lar anterior, sejam mantidos quando trazemos ele para casa. “A transição de uma casa para outra é uma fase que costuma gerar um certo nível de estresse ao animal. Desta forma, alguns costumes da antiga moradia devem ser mantidos como, por exemplo, a rotina alimentar do animal com horários e, em especial no caso dos gatos, o tipo de granulado sanitário e os hábitos de sono. Até que o bichano se acostume com seus novos tutores, as transições precisam ser feitas aos poucos”, explica Letícia Tortola.

Carinhos, brincadeiras e estímulos constantes, promovem maior conexão na relação humano-animal (Foto: reprodução)

Quando eu devo buscar meu pet?

Sim, existe um dia menos desafiador e estressante para a chegada de um filhote em casa. A companhia do tutor é crucial para uma boa adaptação e para o filhote se sentir menos desconfortável com o novo ambiente. Por isso, recebê-lo no fim de semana, folga ou férias é uma ótima alternativa para o tutor e o pet usufruírem de um tempo de qualidade juntos e, assim, iniciarem um vínculo. Além disso, o novo membro da casa necessita de cuidados especiais com sua saúde, como a visita ao médico-veterinário.

Letícia ainda dá a dica de que vale consultar se a empresa em que o tutor trabalha oferece benefícios como a Licença PETernidade, caso da Royal Canin, em que todos os associados têm horas de folga para a recepção, cuidados veterinários e adaptação do novo pet ao lar.

Check-ups regulares e atenção às vacinas

Um filhote precisa ir ao médico-veterinário e fazer um acompanhamento frequente durante seu crescimento, já que eles não têm o sistema imunológico totalmente desenvolvido como o de um pet adulto. Para que essa imunidade seja fortalecida, é necessária uma alimentação específica para filhotes e um plano de vacinação, evitando assim que algumas sensibilidades ou até doenças sejam desenvolvidas. A vacinação e os check-ups regulares são considerados como Medicina Veterinária Preventiva e devem iniciar nos primeiros meses de vida do animal, com a garantia de ser reforçada anualmente. Porém, para que isso aconteça, os tutores devem ter atenção redobrada com as datas de cada dose de vacinação e vermifugação, sempre seguindo as orientações do especialista.

Todas as necessidades de um pet, desde as fisiológicas até as emocionais, são igualmente importantes. Embora seja fundamental primeiro satisfazer as necessidades básicas e essenciais do animal, as emocionais também impactam seu bem-estar e sua qualidade de vida. “Carinhos, brincadeiras e estímulos constantes, promovem maior conexão na relação humano-animal, trazendo benefícios tanto para o pet quanto para o tutor”, destaca a profissional.

Como escolher o alimento correto para o meu filhote?

Uma nutrição adequada desde o início da vida é crucial. Segundo Letícia, cada fase de vida de um animal requer uma solução nutricional específica que ajude a fortalecer sua saúde e auxiliar o seu desenvolvimento. Alguns pontos precisam ser considerados no momento da escolha do alimento:

Certifique-se de que o alimento é indicado para as fases de crescimento e possui uma nutrição balanceada para filhotes;

Verifique se o pet possui alguma sensibilidade ou problema de saúde;

A raça ou porte (no caso de cães) do pet também devem ser levados em consideração para fazer a escolha do alimento ideal. Cada porte e/ou raça tem suas particularidades nutricionais e respeitá-las garante uma boa saúde para o pet;

Os alimentos úmidos são uma ótima fonte de hidratação, além de proporcionar a experimentação de texturas diferentes desde o início da vida;

Sempre siga as quantidades recomendadas na embalagem do alimento e as orientações do Médico-Veterinário para criar uma rotina alimentar saudável ao pet e evitar o ganho excessivo de peso;

Crie uma rotina e procure alimentar seu filhote nos mesmos horários, uma vez que seu sistema digestivo é mais sensível. Manter as quantidades e a frequência das refeições também pode interferir na sua condição de saúde.

 

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.