Senadora Rose de Freitas garante custeio de hospitais filantrópicos para evitar colapso no sistema de saúde

Senadora Rose de Freitas garante custeio de hospitais filantrópicos para evitar colapso no sistema de saúde

Com o iminente risco de colapso por falta de recursos, os hospitais filantrópicos do Espírito Santo e do Brasil deverão ser prioridade no cumprimento da meta orçamentária da União, em 2023. Emenda da senadora Rose de Freitas (MDB-ES) ao texto do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano (PLN5/2022) garante o custeio destas instituições ameaçadas de fechamento por falta de repasse do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), que representa essas entidades, o risco de colapso é real pela defasagem das receitas do SUS que já representa um déficit de R$ 10,9 bilhões por ano, situação que levou ao fechamento de 315 hospitais e sete mil leitos hospitalares pelo Brasil nos últimos anos.

Rose argumentou que a pandemia de Covid-19 dificultou ainda mais a situação dos hospitais filantrópicos. “A pandemia agravou consideravelmente a situação financeira devido ao aumento de insumos, medicamentos, materiais, pessoal contratado, inflação e custos em geral. E foram esses hospitais que deram todo apoio aos pacientes acometidos pela Covid- 19. Por isso, é de suma importância dar apoio a essas instituições que podem simplesmente fechar as portas por falta de recurso para enfrentamento dessa crise”, alertou.

Compromisso – Cuidar da saúde para oferecer atendimento digno e eficiente a todos os capixabas é um dos compromissos dos mandatos de Rose. Somente no início deste ano, ela liberou junto ao Governo Federal R$ 18,4 milhões para socorrer as Santas Casas do Estado. Nesta ação, foram contempladas as santas casas de Vitória, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Iúna e Guaçuí.

Como presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) no biênio 2021-22, a senadora negociou outros R$ 6 milhões do Orçamento da União deste ano para a ampliação de 15 mil metros quadrados da Santa Casa de Vitória, o que inclui novo centro de oncologia e reformas nas unidades de parto.

Além disso, Rose também destinou recursos para equipar a Santa Casa de Castelo com cinco aparelhos de hemodiálise. Os pacientes são obrigados a se deslocarem para fazer o tratamento na Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim que, na mesma ação, foi contemplada com dois aparelhos raio-x móveis e um fixo digital; duas mesas cirúrgicas elétricas; um arco cirúrgico, entre outros equipamentos.

LDO – É por meio desta lei, que antecede a Lei Orçamentária Anual (LOA), que são estabelecidas metas e prioridades no Orçamento da União para o ano seguinte. Para isso, fixa os recursos que o Governo pretende economizar; traça regras, vedações e limites para as despesas dos poderes; autoriza o aumento das despesas com pessoal; regulamenta as transferências a entes públicos e privados; e indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos.

O relator da LDO é o senador Marcos do Val (PODE-ES), a quem caberá analisar e decidir pelo acolhimento ou não da indicação apresentada por Rose.

Prazos – A votação do relatório final da LDO na CMO está prevista para até 7 de julho. A partir daí o parecer do colegiado será encaminhado à Mesa do Congresso Nacional para votação em Plenário. Conforme a Constituição, os parlamentares têm até o dia 17 de julho para concluírem a votação. Se isso não for feito, o Parlamento fica impedido de entrar em recesso.

 

Fonte: Rose de Freitas