Saiba como reconhecer doenças respiratórias em pets
Você sabia que os pets também sofrem com as doenças respiratórias no inverno? As mais comuns são broncopneumonias, pneumonias, gripe canina (traqueobronquite infecciosa canina), rinotraqueíte felina e asma felina.
Segundo a médica veterinária da Lifepet Amanda Novaes Barbosa Fadini, existe um aumento no número de casos devido ao tempo mais frio. O clima mais baixo gera uma queda na imunidade e, por isso, aparecem mais sinais clínicos nos bichinhos.
Lembrando que o vírus não pode ser transmitido entre o tutor e o pet e vice-versa, porque são vírus e bactérias espécie-específicos.
Sintomas
De acordo com a veterinária, quando há uma doença no trato respiratório, os sintomas que os donos percebem são:
• ofegância (respiração mais rápida)
• ruído na respiração
• coriza
• espirros
• tosse
• cianose (mucosa de língua ou gengiva mais escuras)
• febre
Tipos de tratamentos
O modo de tratamento vai variar de acordo com o grau de manifestação, assim como muda segundo o diagnóstico.
Por exemplo, a broncopneumonia é uma doença que acomete áreas diferentes do pulmão. Já a pneumonia está relacionada a apenas uma área. As duas doenças podem ter causas e origens diferentes como bactérias, fungos, vírus ou protozoários.
No caso da traqueobronquite infecciosa canina, é uma doença normalmente causada pelo vírus Parainfluenza canina e pela bactéria Bordetella bronchiseptica, ou seja, multifatorial.
Vacina para animais
Assim como os seres humanos que tomam anualmente a vacina da gripe, no mundo animal também possui a vacina da gripe, porém, apenas para cachorros.
Atualmente, essa vacina tem três formas de aplicação no mercado: intranasal (uma gota no nariz do pet), subcutânea (por agulha) e oral (uma gota na boca).
Já a rinotraqueíte felina é uma doença transmitida pelo vírus Herpesvírus felino e Calicevírus felino. Existe um tratamento específico, mas a vacinação com a polivalente (v4 ou v5) é a mais eficaz para prevenir.
Asma felina
A asma felina é uma condição genética e individual do gato, com maior incidência nos filhotes e jovens quando em contato ou aspiração do alérgeno.
Essa doença apresenta um broncoespasmo, ou seja, não permite que os brônquios realizem sua função de enviar o ar da traqueia para os pulmões, que são essenciais para que a troca gasosa aconteça, gerando o famoso “chiado”.
A asma não tem cura, mas a condição é reversível. Por isso, quando a crise é tratada o animal melhora.
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